sexta-feira, 9 de agosto de 2013


esta frase é mesmo complexa. deparei-me a pensar no que eu faria se, realmente, nao houvesse um amanhã para mim; hoje fosse o meu ultimo dia. andei a perguntar às pessoas com quem andava a falar no facebook e toda a gente reunia familiares e amigos para uma grande despedida, falar tudo o que tinham guardado, dizer à tal rapariga que a amavam... e eu acho que cheguei a duas conclusões. Primeiro, eu nao tenho nada para dizer que nunca disse, nao preciso de abraçar a minha familia porque o faço todos os dias, e entre outras coisas. A minha mãe é uma sábia, eu fiz-lhe a mesma pergunta e ela limitou-se a dizer "é um dia igual aos outros. sou feliz!" e isso realmente deixou-me a pensar. será que estas pessoas realmente não aproveitam a vida? e porquê? timidez? ou estupidez? pois, aqui ficam mais umas perguntas que a minha adolescência me proporcionou. Em segundo lugar, o que eu faria. Que complexidade. Não queria familia, nao queria lágrimas, nao queria despedida. Queria alguém e não queria ninguém. Queria preencher o vazio da minha solidão metade do dia com uma pessoa. e a outra metade seria apenas eu. dançaria como uma louca, correria nua no meio da rua, gritava o meu nome no meio da floresta mais próxima.. mas queria que a minha alma se orgulhasse no corpo em que este. queria que olhassem para mim com orgulho e dissessem "esta rapariga é tão feliz!".

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